sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Por que a borracha apaga o lápis?


Sempre quando escrevemos alguma palavra errada ou precisamos apagar alguma coisa, usamos a borracha. Porém garanto que nenhum de nós parou para pensar o porquê de uma borracha apagar o lápis ou lapiseira.
Quando escrevemos sobre um papel, o lápis ou lapiseira depositam uma pequena quantidade de grafite sobre o papel em que você estava escrevendo. Isso se chama força de adesão. Esse grafite permanece sobre a folha de papel por meio de ligações.
Quando aplicamos a borracha sobre a grafite, o que acontece é que a força da borracha é maior que a da grafite, então essas ligações são quebradas e o grafite passa para a borracha. Agora pergunto: como este grafite sai da borracha?
A grafite sai da borracha graças a algumas substancias como enxofre e alguns óleos especiais que compõem a borracha e que têm por função, fazer com que os pedaços “sujos” da grafite se desprendam dela.
Existem também as borrachas que apagam canetas, essas borrachas são compostas por pó de pedra-pomes que lixam a pequena camada do papel que absorveu a tinta. Porém existem as borrachas mais avançadas que não danifica a superfície do papel, o que acontece com elas é que por meio reações químicas elas diluem a cor das canetas.


quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Especial Vídeos

Navegando por entre as ondas mais diversificadas da internet, encontrei alguns vídeos científicos em um blog. Aqui estão eles, seguidos de suas explicações do site:

1) BOBINA DE TESLA CANTANTE =/
É… você leu corretamente! É uma bobina de tesla… que canta/toca música! Nada pode ser mais conveniente do que isso não é mesmo? Você escuta música e ainda mata qualquer inseto (ou pessoa) que chega perto do seu brinquedinho!A ideia é muito boa - wow, vou conectar a bobina num mp3 player e ver o que acontece[1] - e o mais interessante é que no próprio video, já se pode ter uma noção das vantagens de ter um equipamento desse: colocar ele no meio da rua e chamar os vizinhos e transeuntes para assistirem seu showzinho eletrizante (PÉSSIMA PIADINHA). Obs: Você pode construir sua Bobina de Tesla em casa, basta dar uma pesquisada na internet.



E que aprendemos com esse experimento?? Resp: a) aprendemos que controlar fenômenos elétricos é um meio muito eficiente para se conhecer pessoas novas. b) aprendemos um bom método para se matar insetos e pessoas curiosas c) aprendemos que aquela arma, Tesla Tower, do Red Alert é bem mais legal ao vivo.

2) FERROFLUIDO

Mais divertido do que brincar com massinha de modelar e lego ao mesmo tempo, é brincar com esse líquido! Na presença de um campo magnético, ele se orienta seguindo as linhas do campo… o resultado é impressionante! Até dá pra achar que é mentira, mas vai saber né? Uhauhahuahu
Não te lembra o Venon? Ou o Exterminador de Futuro…



E que aprendemos com esse experimento?? Resp: Aprendemos que brincar com imãs ainda é considerado ciência e aquelas malditas linhas de campo realmente existem!

3) NITROGÊNIO LÍQUIDO NA PISCINA

Totalmente sem sentido, mas mesmo assim… interessante! O problema é arrumar o N2.
Eu já tive a oportunidade de derrubar N2 no meu pé (ainda tenho meu pé, ok?) e como efeito colateral… meio que descobri um jeito bem legal (e caro) de limpar o chão do laboratório, não foi tão legal quanto jogar na piscina, mas me lembrei disso quando assisti esse vídeo. ^^



E que aprendemos com esse experimento?? Resp: =/ Não deixar N2 cair no seu pé!

4) ÁGUA EM GRAVIDADE ZERO.
Resolvi começar pelo mais fácil de se fazer! Para esse, você só vai precisar de água e um ambiente com gravidade zero! =D
É muito divertido observar como as ondas se propagam nessa esferinha de água,lembrando que teríamos 2 tipos de ondas: as de superfície e as do interior da esfera, como acontece com terremotos na Terra.
Um outro jeito de brincar com ela pode ser: usando uns suportes(como o arame que o cara usa) para tentar dar algum forma diferente para a bolha e quem sabe até… fazer um lente de água! woooo! Ou você pode ficar brincando de colocar um bolha dentro de bolhas recursivamente como o astronauta ai do video faz (trabalho bom né? É isso que eles mais fazem na ISS)



E que aprendemos com esse experimento?? Resp: Aprendemos que brincar com bexigas cheias de água no espaço não é lá muito divertido e que recursividade só se aplica a bolhas em zero-g.

5) TUBO DE RUBEN´S
Esse sem dúvida ganharia o primeiro prêmio daquela feira de ciências da sua escola. Basicamente esse tubo pode ser usado como um EQUALIZADOR DE FOGO[1]
Um auto-falante é posicionado dentro do tubo que está sendo alimentado com GLP (gás de cozinha) e na parte superior temos vários furinhos em fila por onde o gás pode sai. Quando você liga o seu som maneirissimo as ondas de pressão no gás fazem com que em determinados furinho saia mais gás do que em outros (nos nós e máximos da onda), daí meu amigo… é só colocar fogo ali!!!! Agora é só tentar observar o resultado enquanto todas as mulheres (ou caras) que estiverem perto tentam te conhecer melhor. ^^




E o que aprendemos com esse experimento?? Resp: Aprendemos algo que já era óbvio, mas que apenas precisava de alguma confirmação experimental: METAL e FOGO é uma ótima combinação.


ATENÇÃO: Esses experimentos não podem ser feitos sem a presença de: 1 Adulto, 1 Físico, 1 Químico 1 Engenheiro, 1 Bombeiro, 2 Antropólogos e 1 Português

fonte: http://efeitoazaron.com

Sonda vê fontes de vapor d'água em lua de Saturno

A sonda espacial Cassini praticamente confirmou que uma das luas de Saturno, Encélado, tem água debaixo da superfície ao revelar a existência de quatro jatos supersônicos de vapor d'água dentro de um gêiser localizado no pólo sul do satélite.

A água líquida --que sempre leva à especulação sobre a existência de alguma forma de vida-- já tinha sido considerada inviável em Encélado, que tem apenas 500 km de diâmetro e uma superfície com -200ºC.

O reforço à hipótese contrária agora está descrito em estudo na revista "Nature" liderado por Candice Hansen, do Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia). "Os jatos de vapor saem com uma velocidade supersônica, o que é consistente com um modelo que postula que o vapor vem de água líquida debaixo da superfície, através de canais, como esguichos", disse Hansen à Folha. "Há também metano vindo com o gêiser, por isso dizemos que há compostos orgânicos simples."

Segundo a cientista, Encélado está cuspindo tanto material do seu interior que uma sonda mais moderna, no futuro, pode tentar achar sinais diretos de vida.

A primeira observação do gêiser já havia sido feita pela Cassini em 2005. O vapor escapava de fissuras na superfície. Os cientistas especularam que o calor interno da pequena lua viria de oscilações no chamado efeito de maré --distorções causadas pela gravidade do planeta que ela orbita. Uma segunda observação permitiu produzir novas conclusões.

O efeito de maré varia com a posição de Encélado em sua órbita em Saturno. A oscilação modificaria a largura das fissuras da crosta da lua e afetaria a quantidade de água expelida. Do mesmo modo, o jato d'água duma mangueira vai mais longe quando apertamos sua boca.

Os jatos supersônicos descobertos agora, porém, contrariam previsões feitas sobre o comportamento do gêiser, mas um novo modelo teórico "poderá resolver a discrepância", dizem os autores do estudo

Fonte : RICARDO BONALUME NETO
da Folha de S.Paulo


by: Lucas Testa

Solução Para o Aquecimento Global


Partículas de enxofre seriam despejadas por balões de alta-altitude ou atirados na atmosfera por artilharia pesada e elas funcionariam como espelhos minúsculos, refletindo a luz do sol de volta para o espaço. O plano imitaria o efeito resfriante de erupções vulcânicas, que emitem grandes nuvens de enxofre na atmosfera. Crutzen, o cientista, que ganhou o Prêmio Nobel de Química em 1995 pelo seu trabalho com a camada de ozônio, reforça que é importante ainda para as nações reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, mas que medidas extremas como esta podem ser necessárias para se ganhar mais tempo. Crutzen admite que há o risco de o enxofre se transformar em uma ameaça à saúde, caso volte em forma de chuva para a Terra, também poderiam aumentar o estrago na camada de ozônio e clarear o céu. Crutzen calcula que a emissão suficiente de enxofre que tivesse um efeito por dois anos custaria entre U$ 25 bilhões e U$ 50 bilhões - cerca de U$ 25 a U$ 50 por pessoa no mundo desenvolvido. Esta não é a primeira vez que os cientistas sugerem a interferência no clima da Terra com o objetivo de reduzir os impactos do aquecimento global, essa ciência é chamada de Geo-engenharia.

Fonte: CarbonoBrasil

By: César Cunha

Grande premiação no mundo da ciência....



Foi divulgado neste dia 02 de outubro os vencedores do Prêmio Ignobel que é uma bem humorada paródia do famoso prêmio Nobel. Não se trata de resultados de pesquisas falsas ou trabalhos não sérios, mas como dizem os próprios organizadores "honrar as experiências que primeiro fizeram as pessoas rir, e que depois as fizeram pensar". Realmente alguns desses trabalhos são deveras estranhos. Em partiuclar, nesse ano, teve um vencedor brasileiro, na categoria da arqueologia. O trabalho "premiado" foi "The role of armadillos in the movement of archaeological materials: An experimental approach" de Astolfo Gomes de Mello Araújo e José Carlos Marcelino, que discute como os tatus movimenta artefatos arqueológicos. O artigo foi publicado em 2003 na revista Geoarcheology 18-4 (2003) 433.De forma alguma esse é um prêmio que deprecia o trabalho ou pesquisadores, mas sim mais uma curiosidade. Apenas para completar, o prêmio para a Física é uma descoberta "fantástica". Dorian Raymer e Douglas Smith provaram que grandes quantidades de cordas ou cabelos inevitavelmente se embaraçam!!!. Será que esse resultado tem aplicação na teoria de supercordas???Embora pareça mais um trabalho rídiculo, ele foi publicado originalmente para explicar o porque cadeias de DNA se envovelam, como mostra esse link da Science news, ou seja, também é um trabalho científico sério, mas que soa muito engraçado.
by Felipe Fiani

Algumas Curiosidades sobre as tempestades


O comprimento médio da trajetória de um relâmpago na atmosfera vai de 5 a 10 quilômetros.

O número de descargas que ocorrem em nosso planeta pode chegar a 100 em cada segundo.

Todos os dias acontecem mais de 40 mil tempestades na Terra.

A segunda quebra da rigidez dielétrica do ar, a que ocorre próxima ao solo, é quase instantânea e dura 100 milisegundos (1 décimo de segundo). Curiosamente, esse é o tempo de remanescência, tempo que dura uma vibração auditiva em nossos ouvidos.

O intervalo médio entre as descargas de retorno é de 40 milisegundos, ou 4 centésimos de segundo.

Com a velocidade da Carga Líder (100 km/s) poderíamos ir da Terra até a Lua em 1 hora e 4 minutos, aproximadamente.

O canal do relâmpago pode aquecer de 20 a 30 mil graus Celsius em 10 microssegundos.

Durante o curto lapso de tempo de duração do relâmpago, cerca de 100 quintilhões de elétrons descem da nuvem para a Terra.

O campo elétrico da Terra é de 120 volts por metro, apontado para baixo. Se considerarmos o planeta como um condutor esférico, a carga que ela poderia acumular vale, em módulo, quase 600.000 Coulomb.

Quando uma descarga de retorno acontece, são transferidos ao solo quase 10 Coulomb em milionésimos de segundo. A corrente ali varia de 30 a 40 mil Ampère. Numa tomada residencial, por exemplo, a corrente não chega a 1 Ampère.

O ponto de encontro do Líder Escalonado com o Líder Conectante, também conhecido como distância de atração, pode acontecer de 10 a 100 metros do solo. Alguns prédios, se muito altos, precisam levar em conta, em seus sistemas de proteção, a possibilidade de receberem diretamente a descarga desse encontro.

O tempo para o acúmulo de mais cargas na base da nuvem varia de 3 a 6 centésimos de segundo. Uma partícula formada na atmosfera superior pelo choque de raios cósmicos com moléculas de ar, conhecida como múon, tem tempo de vida bem menor: 2,2 milionésimos de segundo.

O campo elétrico entre a nuvem e o solo varia de 100 a 400 mil volts por metro.

A descarga de retorno viaja a 100 milhões de quilômetros por segundo, um terço da velocidade da luz.

As nuvens cumulonimbus podem cobrir regiões inteiras. Seu diâmetro varia entre 10 e 20 Km, mesmo valor de sua altura em relação ao solo. Duração: 30 a 90 minutos. Velocidade: 40 a 50 Km/h. Número de tempestades por dia: 2000 (16 milhões por ano).

Fonte: Universidade Federal do Pará (UFPA)

By: César Cunha

Seja um mendigo....


Nos últimos posts dessa categoria, fomos meio que injustos com nossos leitores, já que neles deixamos por entender que estes, ao procurar alguma profissão, terão que estudar para se formarem. Esquecemos de lembrar que talvez alguns dos leitores queiram ter alguma profissão que não é necessário muito estudo, mas que o salário pode razoável. Pensando nisso, resolvemos colocar uma das profissões na moda nessa época de crise: Mendigo. Está duvidando que o salário é razoável? Neste post você vai descobrir o lado bom de ser um mendigo.....

Graduação
Existem inúmeras faculdades com curso de bacharelado em Mendigar, na verdade existe uma em cada farol brasileiro. Com grande número de professores, em sua maioria com doutorado em mestrado, estes são considerados humildes, já que costumam usar roupas simples ( alguns até preferem não usar), dão aulas valiosíssimas por um prato de comida ou uma moedinha e tem em geral todos têm residência na própria faculdade ( nos faróis ).

Mercado
É vastíssimo. Com grandes possibilidades de se dar bem na profissão.

Salário
Aqui aproveito para colocar os cálculos que foram encontrados em blog:
Imagine que você é um mendigo. Agora imagine que seu local de trabalho é um semáforo/farol!
Um farol passa aberto 1 minuto, e fecha por 1 minuto. Logo, a cada 20 minutos, 10 minutos este farol passa fechado!
Suponha que a cada intervalo fechado você consiga abordar até 10 carros. Trabalhando 10 minutos a cada 20 minutos, você terá abordado 100 carros ! Supondo que a cada 100 carros, 10% deles lhe dê algum trocado, então, teríamos 10 carros contribuindo.
R$ 0,25 por carro, R$ 2,50 a cada 100 carros. Em 20 minutos você receberia R$ 2,50. Trabalhando 8 horas por dia (480 minutos), você conseguiria: R$ 60,00! Digamos que você seja um mendigo executivo, trabalhe apenas 8 horas por dia, e não trabalhe aos finais de semana, o que dá uma média de 20 dias por mês R$ 60 x 20 = R$ 1.200,00/mês. Tudo isso sem ter que aturar chefe de mal-humor, telefonemas, reclamações, atendimento à clientes, podendo fazer seu horário, sem a necessidade de cumprir horários, e sem pagar impostos.
Comparando com as outras profissões, qual você acha a melhor em custo/benefício?



Fonte dos cálculos: http://www.uebas.net/


É melhor desenrolar o papel higiênico por baixo ou por cima?

Bom pessoal estava eu, no meu trono, usando o máximo do meu poder mental, quando pensei "qual é a melhor maneira de deixar o papel higiênico, para cima ou para baixo?".
Nesse post vou descrever o que meus resultados indicaram!

PONTO DE VISTA

POR BAIXO:

O papel já precisa estar bem desenrolado para que a ponta apareça por trás do rolo e entre no campo de visão - caso a pessoa se limpe de pé, ele deve estar mais solto ainda. E, se o rolo não estiver desenroscado o suficiente, pior você terá que apelar para o tato para encontrar a ponta.

POR CIMA:

A ponta do papel é facilmente identificável, estando geralmete em repouso sobre o rolo. Mesmo se você tentar deixa-la fora do campo de visão, virada para a parede, o papel vai acabar rolando e a ponta ficará suspensa, mas pela frente é - ufa! - bem visível.



FATOR DE ENROLAÇÃO:

POR BAIXO:

Muitas vezes, é preciso rasgar o papel com uma só mão, pois a outra está ocupadasegurando uma camisa comprida ou um vestido. Ao dar um puxão para o lado, o rolo tende a continuar girando. Resultado: uma bolo de papel desenrolado no chão.

POR CIMA:

Mesmo com apenas uma mão livre para fazer o que tem de fazer, a disposição por cima leva vantagem. Após o puxão, o rolo pára quase que imediatamente, deixando a ponta livre e disponível para o próximo momento de aperto.



By Jadson Alex

Estação Ciência - USP


Aproveitando uma excursão que vamos fazer para estação ciência resolvi colocar um post com as informações sobre o lugar.

Apresentação geral

A Estação Ciência - USP é um centro de ciências interativo que realiza exposições e atividades nas áreas de Astronomia, Meteorologia, Física, Geologia, Geografia, Biologia, História, Informática, Tecnologia, Matemática, Humanidades, além de cursos, eventos e outras atividades, com o objetivo de popularizar a ciência e promover a educação científica de forma lúdica e prazerosa.

Para receber os visitantes, a Estação Ciência tem uma equipe de estagiários (estudantes universitários) que auxiliam nos experimentos, fornecem informações e esclarecem dúvidas sobre as exposições.

O público anual é de mais de 400 mil pessoas, entre escolares e público geral.


História da Estação Ciência

Construídos no início do século para abrigar uma tecelagem, os galpões da Rua Guaicurus, que hoje abrigam a Estação Ciência, quase foram destruídos por um grande incêndio em 1936.

Reconstruídos logo depois, foram utilizados como posto de sementes da Secretaria da Agricultura do Estado e também utilizados por outros órgãos do Governo, até a década de 70.

Ao longo dos anos, o edifício sofreu adaptações, como o acréscimo de um andar onde havia anteriormente uma altura de seis metros entre o piso e a cobertura.
Em 1985, durante as discussões sobre o Terminal Rodoviário da Lapa, comerciantes e líderes comunitários da Lapa pleiteavam a conservação dos galpões da Rua Guaicurus, vizinhos à Estação Ferroviária da Lapa (FEPASA).
Arquitetos, artistas e engenheiros criaram a Comissão de Preservação e Utilização dos Galpões. Alegavam o valor histórico dos galpões, nos quais a fábrica têxtil forneceu oportunidades de trabalho à colônia italiana instalada na região e aos trabalhadores em geral.

No final deste mesmo ano, o CONDEPHAAT iniciou estudos para tombamento destes galpões de arquitetura industrial típica do início do século, vetando demolição ou qualquer alteração na estrutura do prédio.

Em 19 de dezembro de 1986, através do Decreto n. 26.492, o Governo do Estado cedeu o uso de parte do imóvel ao CNPq, para a instalação do Centro de Ciência para a Juventude. Destinou 6 módulos, com área total de 1915 m².

Em 24 de junho de 1987 foi inaugurada a Estação Ciência.

Segundo Crodowaldo Pavan, Presidente do CNPq na época da implantação e inauguração, a idéia da Estação Ciência não era nova. Havia surgido no início da década de 70, quando foi fundada a Academia de Ciências do Estado de São Paulo. O projeto foi elaborado com a participação de um grupo de 60 pessoas do CNPq, que contaram com a colaboração de Universidades, diversos órgãos governamentais e empresas.

O publicitário Washington Olivetto criou graciosamente o nome e o primeiro logotipo da Estação Ciência.

Por que "Estação"? Porque o termo proporciona viagens ao mundo do conhecimento científico, conhecimento este que precisa ser alimentado sempre com novas pesquisas. Porque liga passado e futuro, educação e diversão. Porque está perto de estações ferroviárias e de metrô.

Em entendimentos posteriores, o Governo cedeu mais três módulos do edifício e finalmente os restantes, já na administração da Estação Ciência pela USP, que se deu a partir de 1990.


Projetos Educacionais

A Estação Ciência realiza os seguintes trabalhos de pesquisa e desenvolvimento:

ABC na Educação Científica - Mão na Massa • ciências para crianças das primeiras séries do Ensino Fundamental (1ª a 4ª série)

Clicar • espaço de educação não formal para crianças e adolescentes em situação de risco social

Núcleo de Artes Cênicas • criação, montagem e apresentação de peças teatrais com temas científicos

Laboratório Virtual • divulgação da ciência em animações interativas pela internet

Exposições Itinerantes e Ações Externas • essas atividades ampliam a atuação da Estação Ciência para além de seu espaço físico e mostram de maneira lúdica e interativa exposições e experimentos de grande interesse do público e impacto educacional. Elas permitem à Estação Ciência demonstrar e difundir o prazer de educar para a ciência. Além de levar as exposições para as mais diversas localidades de todo o Brasil, a Estação Ciência realiza ainda ações educacionais e fornece consultoria para a elaboração de atividades de educação científica e centros de ciência.

Experimentoteca • empréstimo de material experimental para professores de ciências do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e Ensino Médio, possibilitando o uso em sala de aula para o ensino de ciências, física, química e biologia.


Provavelmente a melhor parte da viagem vai ser a hora do experimento da eletricidade estática, quero ver todo mundo assim:


Fonte: www.eciencia.usp.br
By Jadson Alex

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Como funciona as pulseirinhas para festas

Neste final de semana fui a um casamento, e como é moda no momento, durante a festa recebemos pulseirinhas ( que é comum ser chamadas de pulseirinhas de neon, porém não há neon nelas. ). Neste momento, me ocorreu uma pergunta que deve ocorrer a várias pessoas em situação parecida: como estas pulseirinhas funcionam?
Estas pulseirinhas, também chamadas de Lightstick, são bastões de plástico preenchidos com dois compostos químicos separdos por uma pequena ampola. Quando a pulseirinha é dobrada você esta nada mais nada menos que quebrando a ampola e misturando as duas soluções. Essa reação que ocorre ao juntar das duas soluções é chamada de: “quimiluminescência” ( Se você leu o post do vaga-lume deve estar lembrado deste tópico, se não leu, clique aqui). (A pulseirinha contém basicamente éster de fenil oxalato e o corante e água oxigenada. A reação que ocorre é a oxigenação do luminol ( o éster) ).
Essa quimiluminescência é uma reação com muita energia em forma de luz e não emite calor. O tempo de brilho varia de 4 a 6 hrs, porem depende também das condições do local. Por exemplo: um local com alta temperatura, a pulseira brilha forte e por pouco tempo. Já em um local frio, ela tem pouco brilho e dura mais tempo.
Uma vez iniciada a reação química das soluções em seu interior, pulseira não “desliga”, pois a reação continua até se esgotar e parar de emitir luz. Existem pessoas que acreditam que deixar a pulseira dentro da geladeira fará ela brilhar novamente, mas isso não é verdade, a única coisa que acontece é que você estará retardando a reação, porem ela irá se esgotar novamente.

fonte: http://curiofisica.blogspot.com/

domingo, 23 de novembro de 2008

Carros do futuro terão "biopneus" feitos com algas marinhas

As algas verdes marinhas que tanto incomodam os banhistas poderiam se transformar no futuro em parte da matéria-prima das novas borrachas, destinadas a produzir pneus para carros, graças a uma pesquisa pioneira do catedrático espanhol de Engenharia Química da Universidade de Gerona (Espanha), Félix Carrasco.
A utilização de algas verdes como substitutas da sílica amorfa usada na fabricação de pneu não é mais só um experimento de laboratório, no qual se verificou sua resistência e propriedades, mas a empresa italiana Pirelli - promotora da pesquisa - ficou com a patente, mas ainda não tem previsão de comercialização.
A equipe dirigida por Carrasco realizou com este novo material os testes padrão freqüentes nas borrachas utilizadas na fabricação de pneus sobre densidade, dureza, resistência, atração, viscosidade e aquecimento, entre outras medições, e, em todos os parâmetros, mantinham suas propriedades segundo as normas de segurança.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia
By: César Cunha

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Exposição Einstein

Até 14 de Dezembro
Local: Pavilhão Eng. Armando de Arruda Pereira (próximo ao Planetário)
Parque do Ibirapuera, portão 10 (acesso somente para pedestres)
Agendamento de Escolas: (11) 3468-7400
http://www.einsteinbrasil.com.br/
Ingressos:
R$ 15,00 (inteira)
R$ 7,00 (estudantes e professores)
Gratuito para menores de 7 anos, maiores de 60 e grupos de escolas públicas agendados. Último domingo do mês, entrada gratuita a todos os visitantes.



Realização:
Instituto Sangari
American Museum Natural History



Apoio:
Sangari Brasil
Governo Federal
Lei de Incentivo a cultura – ministério da cultura

domingo, 16 de novembro de 2008

Últimas palavras de um químico...


1 - e agora o teste do paladar...

2 - porque isto está ficando quente?

3 - e... mais um pouquinho disso...

4 - por favor!! mantenha este tubo loooongeeee.

5 - e agora.. agitar isso um pouquinho...

6 - Porque não há nenhum rótulo neste frasco?

7 - Em qual destas garrafas está a minha água mineral?

8 - Porque esta coisa está queimando com uma chama verde?

9 - Acho que derramei alguma coisa!

10 - Primeiro o ácido... depois a água...

11 - Este é um experimento completamente seguro.

12 - Oh não! Bécker errado!

13 - O alarme de incêndio só está sendo testado.

14 - Agora já posso tirar o vidro de proteção.

15 - Devo mater isso a temperatura constante de 24 oC... 25, 26, 27, 28....

16 - Pedro, você pode me ajudar? Pedro? Peeeedroooo.

17 - Alguma coisa está errada.


by Felipe Fiani


Monte o Cubo-Mágico! Aleluia!!!

Com certeza você já ouviu falar do cubo-mágico. Se você teve a oportunidade de tê-lo em suas mãos, deve ter passado horas tentando montá-lo, ou simplesmente desistiu rapidamente.
Com esse novo tópico, vamos ajudá-lo a montar um dos maiores desafios já criado pelo homem. Como o texto era um pouco longo, preferimos colocar o link do tutorial para montá-lo.
Como somos bem flexíveis, ainda colocamos duas oportunidades para resolvê-lo, a primeira você encontra clicando aqui.

Vá treinando, daqui a algumas horas que sabe você fica assim:


A segunda, um tanto mais simples, pode ser claramente explicada pelo desenho abaixo.


sábado, 15 de novembro de 2008

Vaga-lumes e a Química...


No mundo animal encontramos certas técnicas de sedução relativamente estranhas. Uma delas é a utilizada pelos insetos coleópteros das famílias dos elaterídeos e dos lampirídeos, conhecidos popularmente como vaga-lumes (ou, segundo a Larousse Cultural, também conhecidos como: Luze-Lume (?), Noctiluz (??), Uauá (???),Caga-Fofo (????), Caga-lume (?????), Luzecu (????), Cudelume (? Multiplicado por ∞), entre vários outros sinônimos.). Esta técnica curiosa pode ser explicada pelos químicos e é nomeada como bioluminescência, que é uma espécie de luminescência, ou seja, a emissão de luz por outro processo que não seja a de um corpo aquecido (incandescência, como o filamento de uma lâmpada.).
No caso do vaga-lume, a bioluminescência tem um motivo especial: atrair os sexos opostos para a reprodução e é produzida por reação de oxidação da luciferina (imagem ao lado) e é controlada pelo inseto, que regula o suprimento de ar através de um sistema de traquéias. Quando o ar é admitido, a luciferina, em presença da enzima luciferinase, é oxidada quase instantaneamente, desprendendo energia sob a forma de luz.
No gênero Photinus, os machos voadores emitem lampejos luminescentes a intervalos definidos; as fêmeas, localizadas entre a vegetação, emitem lampejos de luz em reposta, se os machos estiverem ao alcance de percepção visual; então, mais lampejos são emitidos de ambas as partes, até que se encontram para o acasalamento.


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Eureca?


Como muitas pessoas andam nos perguntando o que significa Eureca, resolvemos fazer um post esclarecendo as origens e os sigficados desta palavra. Para que ficasse de acordo com nossa sigla, tivemos a licença poética de mudar Eureka com "k" para Eureca com "C". Eureka é uma palavra grega e é a primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo eurisko, (εὑρίσκω), que significa "encontrar". Significa portanto encontrei. A palavra "Eureka" usa-se hoje em dia como celebração de uma descoberta, achado ou final de uma busca.

O historiador Vitrúvio conta que Arquimedes, o famoso físico e matemático, teria saido pelas ruas de Siracusa completamente peladão ao ter descoberto o que hoje é conhecido como Princípio de Arquimedes, que diz: "Todo corpo mergulhado num fluido em repouso sofre, por parte do fluido, uma força vertical para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo."' Se você não entendeu nada, tudo bem, o que quer dizer é que "Todo corpo mergulhado num fluido recebe um empuxo de baixo para cima igual ao peso do volume do fluido deslocado." Não entedeu ainda? Então vá estudar um pouquinho de física ou tente entender a figura ao lado.... rsrsrsrs


De qualquer forma, esperamos que vocês leitores não saiam correndo peladões pela suas cidades ao descobrir o nosso blog, a não ser, é claro, que você seja loira; com mais de 1,70 m e tenha olhos claros...





Baratas têm estratégia para rota de fuga


Segundo um estudo de quatro pesquisadores de Itália, Reino Unido e EUA, a barata escapa em direções predeterminadas e preferidas, em um ângulo que varia entre 90º e 180º da direção da ameaça.
Baratas são um bom modelo biológico para estudar o comportamento de fuga de um animal frente a um predador. Aparentemente elas parecem fugir ao acaso, mas experimentos mostraram que há estratégia por trás das rotas de fuga. Da seleção natural se espera que evolua um mecanismo que seja suficientemente imprevisível para que os predadores não possam aprender um padrão de fuga específico, repetitivo por parte da presa. Ainda não se conhece o mecanismo biológico responsável pela estratégia de escape das baratas.
O experimento básico consistia em simular um predador usando uma rajada de vento que a barata captaria e interpretaria como uma potencial ameaça. Cinco baratas de uma espécie comum (Periplaneta americana) tiveram suas trajetórias gravadas em vídeo, depois de estimuladas com vento, entre 75 e 93 vezes. Os cientistas mediam o ângulo entre a direção do vento e a da fuga.
O resultado indicou pelo menos quatro picos de rotas de fuga, aproximadamente nos ângulos de 90, 120, 150 e 180. Os números foram confirmados por outra bateria de testes, desta vez com 86 outras baratas, "assustadas" apenas uma vez. A pesquisa também tem seu lado prático. Confrontado com uma barata, já se pode prever o melhor lugar para mirar o chinelo.


Fonte: RICARDO BONALUME NETO da Folha de S.Paulo

By: César Cunha

O outro lado dos Cientistas

É muito comum imaginarmos os cientistas como sendo quase que seres superiores, escondidos em suas salas ou laboratórios fazendo cálculos gigantes e reações com os ácidos mais perigosos possíveis em máquinas complexas e cheias de botões coloridos. Porém, a realidade é bem diferente; muitas vezes os cientistas tem certas características comum, alguns até chegam a ter que se alimentar ou fazem suas necessidades fisiológicas.
Tendo em vista isso, essa nova parte do nosso blog vai colocar as características mais humanas dos cientistas, mostrando o lado "B" deles. Claro que nada dessas informações tentam desmercer os grandes feitos que estes fizeram para a humanidade



Albert Einstein
- Era um garoto quieto e particularmente solitário, que preferia ler e ouvir música.

- A família temia também que a criança sofresse de alguma deficiência mental por causa da sua dificuldade em aprender a falar.
- Escapava de várias aulas na faculdade para ficar tocando violino.
- Seus professores não o tinham como grande aluno e não o recomendariam para uma posição na Universidade.
- Na escola destacava-se, apenas, em matemática e física, todavia, não apresentava sinais de genialidade, seu desenvolvimento era muito lento e em línguas não possuía a menor inclinação.
- Na faculdade, tinha média 4,91 (de um máximo de 6) – a mais baixa dos quatro alunos que se formaram

- Certo dia, em Munique, para onde a família se mudara, o sr. Hermann Einstein ouviu do professor de grego do seu filho que não tinha a menor importância o campo profissional que Albert escolhesse. Ele fracassaria em qualquer um deles . Não foi exatamente o que aconteceu.



Issac Newton

- Dizem que Newton era um aluno comum e mediano em seus estudos. Porém, um dia, em uma briga com o melhor aluno de sua turma, tal qual saiu vitorioso, inspirou Newton a provar a todos e a si mesmo que ele poderia ser melhor também nos estudos, fazendo com ele se dedicasse fortemente aos mesmos.
- Voltaire, o grande filosófo francês, diz em um de seus livro que foi a sobrinha de Newton, Catherine Barton, que se tornou a Madame John Conduitt (uma mulher de beleza surpreendente e perspicácia incomum, com quem Voltaire parece haver tido um caso amoroso), foi quem lhe deu a informação de que a idéia de Newton sobre a atração universal lhe foi sugerida pela queda de uma fruta em sua fazenda.


Fontes: variadas

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DICAS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

1- Conheça seu corpo e lembre que cada pessoa metaboliza de uma forma diferente os alimentos. Quem engorda fácil precisa evitar gorduras. Aqueles que sofrem de colesterol alto não devem comer ovos. O sal é nocivo para os hipertensos, e quem tem problemas com fermentação passa melhor se não exagerar nos doces, leite e feijão, por exemplo.

2- Faça, no mínimo, três refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar) e, se possível, inclua um lanche à tarde. Procure observar horários fixos e não transforme os finais de semana em "vale tudo". Assim, gradativamente, você comerá menos e manterá níveis de energia sempre estáveis.

3- Metade das calorias ingeridas deve vir de carboidratos complexos, que são lentamente transformados em açúcar. É o caso das massas, cereais e féculas, como a batata.

4- Use e abuse das frutas e verduras. Elas fornecem as vitaminas, sais minerais e fibras que regulam o funcionamento do corpo. A regra geral é consumir de 3 a 4 frutas diferentes por dia, sendo uma rica em vitamina C (laranja, kiwi, goiaba, caju, etc.). Duas variedades de hortaliças por refeição também garantem nutrição adequada, mas uma deve ser rica em vitamina A (cenoura, beterraba, brócolis, escarola, espinafre).

5- Varie as fontes de proteína diariamente (carnes brancas e vermelhas, queijos, leguminosas e ovos). É desse grupo que vêm as substâncias para formação e recuperação de músculos, peles e ossos.

6- Reduza o consumo de gorduras e açucares simples, como o de refrigerantes e doces. Se não forem imediatamente "queimados" pelo organismo, eles se transformam rapidinho em indesejáveis depósitos de gordura.

7- Para assegurar o fornecimento de fibras, adote pelo menos um alimento integral – pão ou arroz.

8- Mantenha-se hidratado, bebendo água, sucos no intervalo das refeições.

9- Na hora de comer, dê um tempo só para você. Isso significa não "aproveitar" para ver televisão, ler o jornal ou examinar um relatório enquanto mastiga a comida.

10- Resista à tentação dos fast-foods que, em geral, são pródigos em frituras, cremes e alimentos gordurosos, além de forçarem que a refeição seja rápida. Os restaurantes por quilo, por exemplo, oferecem maior variedade e permitem equilibrar melhor o prato.

by André

A invenção da chupeta


A chupeta foi inventada por um médico russo na antiga União Soviética, que não suportava o choro constante da sua filha, e aperfeiçoou um método de silenciamento que ele conhecera quando trabalhava na KGB (ex-agência de inteligência russa), assim, trocou o ferro derretido por plástico e meteu-o na boca da bebê. Ele adaptou a chupeta (como ficou conhecido o instrumento silenciador de crianças) e fez com ela um instrumento de alimentação (já que a criança chorava quando lhe tiravam a chupeta para comer). Isso era tão útil que até os Estados Unidos incorporaram a chupeta e o biberão no seu país, mas fingiram que foi uma criação norte-americana para não admitirem a utilização de um instrumento soviético nas suas crianças. Quem diria, um instrumento tão inofensivo e infantil surgiu de métodos de tortura da antiga URSS.


Fonte: http://blogengenhocas.blogspot.com - Postado por Marcelo Britto

By: César Cunha